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A mudança ocorre após decisão do STF que determinou a revisão do número de deputados por estado, com base nos dados do Censo de 2022. A Corte estabeleceu o prazo até 30 de junho deste ano para que o Congresso edite uma lei complementar sobre a redistribuição das vagas.
Em entrevista à Rádio Arapuan, de João Pessoa, Motta argumentou que a reconfiguração não deve gerar aumento de despesas e sugeriu uma solução que evite a perda de cadeiras para qualquer estado. Segundo projeção do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), 14 estados teriam alterações no número de representantes: sete ganhariam vagas e sete perderiam.
Entre os estados que ganhariam cadeiras, Santa Catarina e Pará seriam os mais beneficiados, com quatro novos deputados cada. Amazonas conquistaria duas vagas a mais, enquanto Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso teriam um acréscimo de uma cadeira cada.
Por outro lado, Rio de Janeiro perderia quatro cadeiras, enquanto Rio Grande do Sul e Piauí perderiam duas cada. Também sofreriam redução Paraíba, Bahia, Pernambuco e Alagoas, que teriam uma ou duas cadeiras a menos.
Caso a proposta seja aprovada, o Pará ampliaria sua representatividade na Câmara Federal já nas eleições de 2026.
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