"Queremos mais incentivos, menos burocracia e impostos reduzidos para quem sustenta a economia do nosso estado. Por isso, defendemos a revogação do PL 702/2024!", destacou o deputado.Crédito: Divulgação
Em defesa do setor produtivo do Pará, que sustenta grande parte da economia estadual, o deputado estadual Wescley Tomaz (MDB) reafirmou sua posição contra o Projeto de Lei n° 702/2024. A proposta, que impõe novas regras tributárias ao agronegócio e à mineração, tem gerado críticas por parte dos produtores e lideranças políticas.
Segundo o parlamentar, o setor produtivo já enfrenta uma série de desafios no Estado, como infraestrutura precária e elevada carga tributária. “Quem produz nesse Estado sabe da dificuldade que é trabalhar, tanto na mineração quanto no agronegócio. Ainda assim, conseguimos resultados relevantes para a economia. Criar mais problemas para quem ajuda a sustentar o Pará não é o caminho”, afirmou Tomaz.
Impactos no setor produtivo
Wescley destacou que o agronegócio e a mineração são pilares fundamentais da economia paraense, gerando emprego, renda e arrecadação de impostos. No entanto, ele alertou que o aumento de encargos pode incentivar a sonegação e prejudicar ainda mais a competitividade desses setores.
“O Estado só tem a perder com uma lei imposta sem diálogo com quem paga a conta. Estamos ao lado dos produtores, especialmente da região da BR-163, de Santarém a Cachoeira da Serra, e vamos lutar pela revogação desse projeto junto ao governo”, enfatizou.
Diálogo com o governo e alternativas
O deputado ressaltou que há um movimento de parlamentares e representantes do setor produtivo para dialogar com o governador e buscar soluções que incentivem o desenvolvimento sem penalizar quem investe no Estado. Ele sugeriu a criação de um fundo específico para melhorar a infraestrutura, como rodovias e vicinais, que hoje encarecem a produção e exportação.
“Precisamos pensar em alternativas que beneficiem todos. Investir em infraestrutura, conversar com os produtores e buscar soluções de forma positiva são os passos necessários para o avanço do Pará”, concluiu.
Mobilização
A Comissão de Agricultura já havia emitido um parecer favorável à proposta anterior, que não causava impactos negativos ao setor produtivo. No entanto, com as recentes alterações no texto, Wescley Tomaz reforça a necessidade de união entre deputados e representantes do agronegócio e mineração para impedir a aprovação da nova versão do projeto.
A expectativa é que as próximas semanas sejam decisivas para o futuro do PL 702/2024, com o setor produtivo intensificando sua mobilização para garantir que suas demandas sejam ouvidas.
Port do Carpê
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